Damos os dízimos e as ofertas?

 

Ma’aser” é a palavra em hebraico que tem o significado literal de “a décima parte”. Devolver a décima parte ou 10% como normalmente falamos é bíblico e vem desde antes da Lei. Vemos na passagem de Gênesis 14;19-20, a primeira citação do ato de devolver o dízimo ao Senhor.

“...Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, ... de tudo lhe deu [ao Senhor deu] Abrão o dízimo.”

Portanto o objetivo desse trabalho é trazer conhecimento e conscientização ao povo de Deus sobre o dízimo, mas no contexto do povo judeu, inclusive com base em Mateus 23;23 onde Jesus faz referência, em virtude de estar cumprindo a Lei (Mt 5;17-18),  de ser judeu (Gl 4;4) e falando para judeus. Em nenhum momento o dízimo é solicitado no Novo Testatemto. Vejamos:

O livro de Hebreus fala do dízimo, para mostrar a superioridade do sacerdócio de Jesus, quando comparado com o sacerdócio levítico da Velha Lei (Hb 7;1-10). Esta passagem não está ordenando o dízimo para hoje em dia. De fato, o mesmo capítulo afirma claramente que Jesus mudou ou revogou a lei de Moisés (Hb 7;11-19). 

O dízimo foi instituído pela Lei excluivamente para as 12 tribos de Israel com o objetivo de suprir a Tribo de Judá separada para o sacerdócio. Conforme a Palavra, eles não possuiriam propriedade - portanto não trabalhariam para ter seus rendimentos. 

Todavia podemos considerar a devolução voluntária conforme a Palavra nos ensina através de Gênesis 14; 18-20 e 22;22 quando ainda não existindo a Lei de Moisés, Abraão deu o dízimo voluntariamente ao sacerdote Melquisedeque, e bem depois Jacó passou a repetir a mesma devolução (voluntária).

 

Isso porque o dízimo voluntário contribui para o sustento dos pastores e demais homens e mulheres que servem em tempo integral a Obra de Deus. Contribui para a manutenção do Templo entre outras ações repaltadas na Palavra.

 

Portanto devolvamos voluntariamente o dízmo das nossas provisões! A Obra do SENHOR necessita!