Por que comemorar?

Quando a igreja, através do pastor começa a entender o que são as Festas Bíblicas e comemorá-las, em especial, para nós, a Páscoa (Pessach), Pentecostes (Shavuot) e Tabernáculos (Sucot), vem sobre ela uma renovação espiritual.

As Festas que celebramos são ordenanças do nosso Deus inseridas na Torah para o seu povo, tanto judeus quanto gentios (nós).

"Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto. Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio, na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, e pela cruz reconciliar ambos com D-us em um corpo, matando com ela as inimizades." Efésios 2:13-16

As Festas bíblicas são ordens sagradas do Senhor. Elas não são apenas judaicas; são, antes de mais nada, do Senhor, declaradas como estatuto eterno (Lv. 23;1-44), que na Antiga Aliança eram atos proféticos que apontavam para Jesus Cristo.

Embora o povo hebreu comemorasse essas festas, eles não tinham a plenitude do seu significado, que hoje conhecemos: Yeshua Há Mashiach, Jesus o Messias

Portanto elas não são um convite para que a Igreja volte à primeira aliança, mas para sustentar a mensagem que elas transmitem. Páscoa e Pentecostes comemoradas no Velho Testamento já aconteceram em Cristo e com a presença do Espírito Santo. Tabernáculos, ainda não, ela aponta para o fim, para o Cordeiro e fala da parusia, ou seja, a segunda vinda do Messias.

Jesus disse que os profetas e reis desejaram ver o que vemos hoje, e não viram. Comemorar as festas não é praticar o judaísmo, mas  é celebrar e profetizar sobre as pessoas que precisam ser alcançadas e conhecer o Senhor Jesus Cristo.

Nas festas as danças e as músicas expressam a alegria de estarmos em Cristo enquanto as palavras chamam à existência  para as famílias das cidades e da nação, uma vida abundante, no Descanso e sobretudo salvas. Pr. Irineu

 

Alguns comentários

Texto: Betlehem Igreja Apostólica (site) / Ipiranga – São Paulo/SP / Ap. Paulo de Tarso

A motivação de ministrarmos a respeito das Festas provém do Espírito de Deus em nossos corações, pois temos entendido claramente ser este o Tempo do Senhor Restaurar todas as coisas.

Sabemos que do Senhor vêm o querer e o realizar, portanto este entendimento e esta paixão pela celebração ao Deus, vivo que surgiu em nossos corações, nos foi implantado pelo Santo Espírito de Deus, porque O Espírito não fala Dele, senão glorifica a Jesus, O Autor e Consumador da nossa Fé.

Para iniciar queremos relembrar a última conversa que Jesus teve com seus discípulos, antes de subir já ressurreto dentre os mortos, para a Presença do Pai:

Então, os que estavam reunidos lhe perguntaram: Senhor, será este o tempo em que restaures o reino a Israel? Respondeu-lhes: Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade; mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra (Atos 1:6-8 RA)

Jesus deixa claro que a atenção de seus discípulos, não deveria estar no calendário humano, (será que é hoje ou amanhã?), mas, deveriam estar prontos para serem testemunhas da Ressurreição de Jesus, e isto depois de serem Cheios da Presença do Espírito Santo, que viria sobre eles.

Porém o Apóstolo Paulo deixa claro que os servos de Deus fiéis não serão pegos de surpresa, mas aqueles que discernirem os tempos e as épocas estarão prontos para o Reencontro com Jesus chamado de Noivo que virá buscar a sua Igreja chamada de "A Noiva do Cordeiro".

Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que esse Dia como ladrão vos apanhe de surpresa (1 Ts 5:4 RA)

Portanto há incontáveis sinais nas escrituras, para aqueles que são do Senhor, e que desejam ardentemente estar em comunhão com Deus.

O Maior deles, e que chamaremos a partir de hoje de O Relógio de Deus, são as Festas, ou As Festas do Cordeiro. Porque Jesus, O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, está presente em cada detalhe destas festas.

O Tempo de Deus Há duas principais palavras nos originais Bíblicos, para a Palavra Tempo. Kronos: Que é o tempo em que estamos vivendo, que se sucede ininterruptamente, por exemplo: 2, 3,4, 5 e 6 horas, ou 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, e Sexta-Feira, ou ainda, 2000, 2001, 2002, 2003 e 2004.

A outra Palavra é Kairós: O Tempo da Manifestação de Deus. Deus criou o Kronos fazendo separação entre Luz e Trevas, entre dias e dias. Coisas que Deus fez no Mundo Espiritual, estão explicadas no Gênesis, de uma forma simples que possamos entender. Deus fez o homem no sexto dia e no sétimo descansou. A palavra em hebraico para descanso é SHABAT. Daí se provém o nome que usamos para o último dia da semana que é Sábado.

O SHABAT, ou descanso é tão importante, que foi o quarto mandamento escrito por Deus nas tábuas dos dez mandamentos, juntamente com os outros que falam da Adoração e do Amor a Deus sobre todas as coisas. Para que fique ainda mais claro, quero falar acerca do uma construção que Deus mandou que fosse feita no deserto, no caminho da Terra Prometida chamada de Tabernáculo.

É um assunto interessantíssimo, que futuramente talvez venhamos a estudar, porém, o importante hoje é saber que nesta tenda, cada prego, cada cortina, cada coluna, cada móvel, absolutamente tudo, é uma referência de Jesus, e do ministério que O Pai lhe confiou aqui na Terra. Ou seja, as pessoas, ao entrarem no Tabernáculo, viam, pegavam, se moviam, em coisas físicas, materiais, que eram um símbolo de Jesus.

O Tabernáculo então era uma representação de Jesus no Espaço físico. O Shabat, por sua vez é a representação de Jesus no Tempo. Cada sexta-feira quando está começando a escurecer, a natureza diz: Jesus está voltando! O tempo do Descanso é chegado. Jesus mesmo se referiu como sendo O DONO DO SHABAT.

Portanto assim como Jesus veio a este mundo em carne como homem, nós nos encontraremos novamente com Ele, para eternamente estarmos juntos. Jesus veio a este mundo num determinado tempo e retornará para nos buscar num outro tempo determinado.

No nosso kronos, Jesus já veio a quase dois mil anos atrás. Aquele foi o Kairós (O Tempo da manifestação de Deus), para a vinda de Jesus, e, o seu regresso também se dará no Kairós de Deus. Sendo assim Deus através de profecias, e de coisas físicas como o Tabernáculo, deu indicações claras de como Jesus seria, onde ele nasceria, e o que ele faria.

Através do SHABAT e das Festas, Deus nos diz quando e de que forma Jesus realizou e ainda realizará tudo o que está profetizado na Bíblia. Deus é o que é no tempo e no espaço. Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente. As Festas e O Shabat Logo depois da saída do Egito, e da entrega das tábuas da Lei, Deus dá ordenanças para Moisés acerca das Festas, mas antes, Deus fala acerca do SHABAT.

Veja que curioso: "Trabalhareis seis dias, mas o sétimo dia vos será santo, o sábado do repouso solene ao SENHOR;..." (Êxodo 35:2 RA) "Seis anos semearás a tua terra e recolherás os seus frutos; porém, no sétimo ano, a deixarás descansar e não a cultivarás,... Seis dias farás a tua obra, mas, ao sétimo dia, descansarás;..." (Êxodo 23:10-12 RA) No calendário que usamos chamado de Calendário Gregoriano, estamos já no século XXI, ou seja, já passamos a casa de dois mil ano que está sendo contado o KRONOS.

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Texto: www.brasiltuesescolhido.com.br / Pr. Eduardo Oliani

Igreja é parte integrante do povo de Israel, pois fomos enxertados neles (conferir Romanos 11;1-32). A Igreja é participante das bênçãos prometidas à Israel e conseqüentemente deve estar ao lado de Israel em todas as ocasiões.

Não existe nenhum relato bíblico indicando que a Igreja não comemorava as festas relatadas nas Escrituras. A primeira Igreja foi essencialmente judaica (em todos os sentidos) e a Bíblia que temos hoje foi escrita por judeus, além de amarmos e adorarmos a um judeu - Yeshua (Jesus)

Existe um grande erro teológico que ainda hoje está enraizado em nossas mentes: o de que Deus rejeitou a Israel definitivamente e de que a Igreja está em lugar de Israel! Isso se chama “teologia da substituição” e nos foi dito através de teólogos com orientação anti semita [contra os judeus] e que, infelizmente, desconhecem o maior teólogo do mundo: o apóstolo Paulo.

Pois se o conhecessem saberiam que essa afirmação é impossível, pois em Romanos 11;1 está escrito: Porventura rejeitou Deus o seu povo.

De modo nenhum! Aqui [Esse texto] ele refere-se à Israel e mostra-nos que, o que aconteceu de fato, foi que Deus abriu uma “lacuna” histórica para que nós gentios tivéssemos a oportunidade de sermos aceitos em Yeshua Ha Mashiach, pois está dito que Deus endureceu a Israel em parte, até que haja entrado a plenitude dos gentios.

E assim todo o Israel será salvo! (Rm 11;25,26). Por isso a Igreja “herdou” uma teologia que lhe afastou da verdade, herdando também “festas” pagãs que são comemoradas normalmente por ela, e ainda afirma-se nos púlpitos que são festas “dadas por Deus”!

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Texto : .www.mir.com. Br (site) / MIR - Ministério Internacional da Restauração – Manaus/AM / Apostolo René Terra Nova

Preste atenção ao que está sendo ministrado, pois Roma não deseja que nossos olhos sejam abertos. Roma quer nos prender ao paganismo. Esse paganismo se traduz na tentativa de deixar as festas bíblicas no esquecimento e de pegar as festas pagãs e tentar cristianizá-las. Porém, Deus abriu os nossos olhos. Não estamos mais debaixo da escuridão, pois o Senhor nos trouxe para a luz.