HIPNOSE

Hipnose é um estado mental / comportamento usualmente induzidos por um procedimento conhecido como indução (provocar) hipnótica (sono), o qual é geralmente composto de uma série de instruções e sugestões. O uso da hipnose com “propósitos terapêuticos” é conhecido como "hipnoterapia".

Contudo, talvez a definição mais objetiva possível de hipnose seria a seguinte: alguém comanda (o hipnotista) e alguém obedece (o hipnotizado), geralmente de modo extremo ou pouco comum. A Palavra diz em Is 19;3 "E o espírito do Egito se esvaecerá no seu interior, e destruirei o seu conselho; e eles consultarão aos seus [...] encantadores..."

Segundo os defensores por instrução verbal através de um “profissional”, o domínio induzido da mente através da visão e da audição, levar a inconsciência da realidade (sono), buscando a causa de uma suposta inconformidade, seja ela, mental ou comportamental, corrigindo para tirar algum proveito próprio no mundo real.

“Hipnose. [...] é ferramenta fundamental na hipnose empregada em religiões. A sugestão tem sua aplicação muito ampla no mundo religioso, pode ser utilizada em variadas circunstâncias, dependendo de qual estado tal plateia se encontra e a sensibilidade do preletor. Se a plateia aceitará a sugestão depende de algumas variantes como: a autoridade do preletor, a expectativa do público e a saturação do ambiente e que na maioria das vezes terá um desvio de atenção.[...] Afirma que a sugestão pode ser aceita sem uma análise crítica. [...] Concorda que a sugestão pode penetrar no inconsciente do indivíduo pelo caminho aberto da distração da atenção.(1)

Esta sugestão hipnótica pode ser percebida quando há uma distração intencional, um desvio de atenção, onde o senso crítico do ouvinte é rebaixado, desatento pode então acatar tal sugestão. [...] O operador [aquele que fala / líder religioso] procede para facilitar a sugestionabilidade do sujeito [alvo da sugestão] utilizando os canais sensoriais do sujeito comunicando verbalmente, não verbal que são os gestos, as intra verbais como ênfases, timbre, modulação de voz e volume, e as extra verbais que podem ser à disposição das cadeiras, a altura do palco, a cor de fundo ou desenho atrás do operador. “Assim, vemos que a percepção a resposta e a sugestibilidade, são facilitadas se usarmos o sistema dos movimentos, a inflexão da voz e significado implícito dos termos empregados.” (1)

A aceitação da sugestão é facilitada devido a um conjunto que abrange a habilidade do operador, as condições do ambiente, o rapport que é a relação de confiança) do operador (nosso caso, o “Pastor”) com o sujeito (o membro), e que o sujeito (o membro) espera dessa relação. Outra afirmação [...] sustenta que as pessoas são sugestionadas conforme o comportamento de outra pessoa ou grupo. (1)

O homem (isto é, uma pessoa) na multidão assimila seu comportamento ao dos outros, abandona todo pensamento e todo querer pessoal, abdica o racional em benefício do emotivo. Aceita passivamente a autoridade do sugestionador, do líder, religioso ou político. A sensação de pertencer à massa lhe dá a ilusão de força, de segurança, e também a ilusão da comunhão. [...] Desta maneira, o indivíduo copia o procedimento da maioria, sem questionar, ou fazer uma reflexão, se tal coisa é boa para ele individualmente ou não, ao ponto de fazer coisas que não gosta, para que não se sinta excluído.”

Assim realmente é possível concluir sem sombra de dúvida, que nos dias atuais alguns líderes lançam mão destes artifícios para ganhar dinheiro, poder e reconhecimento humano. Ao prisma bíblico são estes falsos mestres que se utilizam de técnicas e métodos que promovem [...] um desvio de função da religião como [...] (1)

MÚSICA, BAIXA ILUMINAÇÃO, ALTAR COM COR ESCURA (PRETO)

É possível relacionar algumas técnicas utilizadas por estes líderes, nem sempre são iguais a um show de hipnose de palco, porém carregam o mesmo princípio. A música de fundo envolvente, iluminação, cor acinzentada ou preta das paredes (altar), confissão positiva e o determinismo proclamado, a utilização de discursos para estimular o medo a culpa e a ganância, promovendo danças, exorcismos, entrevistas com “demônios” entre outras coisas para ter uma distração de atenção com a finalidade de baixar a mente crítica dos espectadores (membros), assim abrindo caminho para plantação de suas doutrinas no mais profundo do inconsciente.(1)

Essa distração de atenção visa justamente tirar a atenção do assunto principal, como se fosse um chamariz (uma isca), para tirar a atenção do assunto principal que deve ser direcionado para o seu subconsciente. Tal distração evita “ter tempo de pensar  e refletir” de maneira que indo ao subconsciente a pessoa faça exatamente o que o operador (no caso, o “Pastor”) deseja. (1)

 

Fonte https://monografias.brasilescola.uol.com.br/religiao/hipnose-pnl-no-culto-religioso.htm  

Bíblia Almeida Corrigida e Fiel